sexta-feira, 18 de julho de 2008

Estranho, porém verdade: quanto menos dormimos, mais sonhamos

Perder uma noite de sono turbina os sonhos da noite seguinte
Três anos atrás, Eva Salem se meteu numa encrenca com um crocodilo. Sua mão ficou presa nas mandíbulas mas, mesmo em pânico, ela conseguiu acertar o animal e se livrar dele. Então ela acordou.

“Acho que é isso que acontece quando você é uma heroína. Meus sonhos eram assim... vívidos, malucos e movimentados” ela conta. Salem era mãe de primeira viagem e vinha amamentando sua filha por cinco meses antes do sonho do ataque do crocodilo, dormindo apenas quatro horas por noite. Quando ela dormia uma noite inteira, os sonhos eram tão animados que Salem tinha a sensação de não ter dormido nada!

Sonhos são absurdamente persistentes. Perca algumas horas de sono e o seu cérebro irá computar que você está devendo sonhos – e vai querer acertar as contas assim que você fechar suas pálpebras.

“Quando alguém não dorme o suficiente, o sono se torna mais intenso, o que significa uma grande atividade cerebral durante o sono; os sonhos se tornam mais numerosos e mais vívidos” diz o neurologista Mark Mahowald, da University of Minnesota, e diretor do Minnesota Regional Sleep Disorders Center, em Minneapolis.

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